Ainda Estou Aqui é um drama biográfico brasileiro lançado em 2024, dirigido por Walter Salles e baseado na autobiografia homônima de Marcelo Rubens Paiva.
O filme retrata a história de Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro em diferentes fases da vida, que se torna ativista dos direitos humanos após o desaparecimento de seu marido, o ex-deputado Rubens Paiva, durante a ditadura militar brasileira.
Com uma duração de 138 minutos, o longa se destaca por sua abordagem sensível e profunda de temas como luto, superação e os laços familiares.
A direção de Walter Salles, aliada ao roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega, proporciona uma experiência visual e emocional marcante para os espectadores.
O que é o filme Ainda Estou Aqui?
Ainda Estou Aqui é uma obra cinematográfica que narra a trajetória de Eunice Paiva em sua busca por justiça e verdade após o desaparecimento de seu marido durante o regime militar no Brasil.
O filme destaca a força e resiliência de Eunice, que se transforma em uma figura emblemática na luta pelos direitos humanos no país.
Sinopse do filme
Ainda Estou Aqui é uma poderosa narrativa que acompanha a trajetória de Eunice Paiva, uma mulher que, após o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, se vê imersa em uma luta incansável por respostas e justiça.
O filme começa no momento dramático em que Rubens, um militante político durante o período da ditadura militar no Brasil, é sequestrado e desaparece sem deixar vestígios.
A perda de Rubens é o estopim para uma revolução interna em Eunice, que começa sua jornada não apenas como esposa, mas como uma mulher determinada a lutar por uma causa maior.
A transformação de Eunice
À medida que o filme avança, a narrativa foca em sua evolução emocional e política, mostrando o impacto profundo que a repressão política e as injustiças do regime militar causaram em sua vida e na vida de outras mulheres da época.
Eunice, que inicialmente é uma dona de casa dedicada à sua família, começa a se envolver ativamente com movimentos de resistência e com a luta por justiça.
Sua busca por respostas vai muito além de uma simples necessidade pessoal; ela se torna uma representação de todas as famílias que sofreram com o desaparecimento de entes queridos durante aquele período turbulento da história brasileira.
A luta de uma mulher
Ao longo do filme, Eunice se transforma de uma mulher fragilizada pela perda para uma valente ativista, dedicada à busca por justiça.
Sua caminhada é marcada por momentos de grande dor, mas também por atos de coragem e resistência, que a colocam em um caminho desafiador.
Ela enfrenta a indiferença do governo, a falta de apoio das instituições, e o isolamento social, mas jamais desiste de sua missão.
A narrativa retrata, de forma intimista e sensível, como o desaparecimento de Rubens não apenas altera sua vida pessoal, mas também a posiciona como uma figura de destaque na luta pelos direitos humanos no Brasil.
A solidariedade feminina
O filme também destaca a solidariedade entre mulheres, mostrando como outras mães, esposas e filhas de desaparecidos se unem na busca por justiça, criando uma rede de apoio que se torna fundamental para sua luta.
A parte da união das mulheres é retratada de forma delicada, mas poderosa e impecável, trazendo a iniciativa de Eunice como um símbolo de resistência e coragem frente à opressão.
A representação de Eunice no filme não é apenas de uma viúva buscando justiça, mas de uma mulher que se transforma em um símbolo de luta e resistência para toda uma geração marcada pela dor e pelo medo.
Memória e justiça
Além disso, a história de Eunice é pontuada por momentos de reflexão sobre a memória histórica e o impacto duradouro da ditadura militar, com uma forte ênfase no luto, na perda e na necessidade de se manter a memória viva para que os erros do passado não sejam esquecidos.
O filme, ao contar sua história, transmite uma mensagem clara sobre a importância de lutar por justiça, de manter viva a memória das vítimas e de resistir a qualquer forma de repressão política.
Legado de resistência
No final, Ainda Estou Aqui é uma homenagem não apenas à Eunice Paiva, mas a todas as mulheres e famílias que, como ela, enfrentaram a dor e o sofrimento causados pela violência do regime militar.
A busca por respostas e pela verdade é, para Eunice, uma forma de honrar a memória de Rubens e de todos os outros que, como ele, foram vítimas da repressão.
A história de Eunice é, acima de tudo, um testemunho de coragem, perseverança e amor.
Qual é o enredo do filme Ainda Estou Aqui?
O enredo de Ainda Estou Aqui se desenvolve a partir do desaparecimento de Rubens Paiva, um deputado federal cassado e preso pelo regime militar.
Sua esposa, Eunice, enfrenta a dor da perda e a ausência de informações oficiais sobre o paradeiro do marido. Determinada a descobrir a verdade, ela se envolve em movimentos sociais e se torna uma voz ativa na denúncia das violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura.
A narrativa é construída de forma a mostrar a transformação pessoal de Eunice, sua luta contra o silêncio imposto pelo regime e sua contribuição significativa para a memória e justiça histórica no Brasil.
Detalhes do elenco

Reprodução: G1
O filme conta com um elenco de destaque, incluindo:
- Fernanda Torres e Fernanda Montenegro: mãe e filha na vida real, as atrizes interpretam Eunice Paiva em diferentes fases da vida, trazendo profundidade e emoção à personagem.
- Selton Mello: no papel de Rubens Paiva, em uma atuação comovente que retrata a complexidade do personagem.
- Outros membros do elenco incluem Valentina Herszage, Maria Manoella e Luiza Kosovski, que interpretam as filhas do casal, deixando a narrativa ainda mais rica e cheia de sentimento.
Qual a importância do filme Ainda Estou Aqui?
Ainda Estou Aqui se destaca não apenas por sua estética cinematográfica refinada, mas principalmente por sua relevância histórica e social.
O longa mergulha fala sobre um sombrio da história do Brasil – a ditadura militar – e dá voz a uma figura feminina que simboliza a resiliência e a luta por justiça.
O filme emociona e conscientiza, trazendo à tona a importância da memória, da verdade e da preservação dos direitos civis.
Além disso, o filme conquistou projeção internacional, tornando-se uma das produções brasileiras mais comentadas do ano, rendendo a indicação e premiação no Oscar.
A delicadeza da direção de Walter Salles aliada ao roteiro sólido e atuações poderosas tornaram Ainda Estou Aqui um marco no cinema nacional – o que se refletiu nas premiações e na forte recepção por parte da crítica especializada.
Críticas e recepção do público
O lançamento de Ainda Estou Aqui foi um verdadeiro acontecimento no circuito de festivais de cinema e também nas salas de exibição, tanto no Brasil quanto internacionalmente.
Desde sua estreia, o longa-metragem conquistou uma recepção calorosa e foi aclamado pela crítica especializada.
Em várias plataformas de avaliação de filmes, como IMDb, Rotten Tomatoes e AdoroCinema, o filme recebeu notas altíssimas, consolidando-se como uma obra-prima do cinema nacional.
A atuação de Fernanda Montenegro e Fernanda Torres
As críticas enalteceram principalmente a atuação brilhante de Fernanda Torres, que venceu o Globo de Ouro pela atuação como melhor atriz no filme, e Fernanda Montenegro. Ambas as atrizes, com carreiras longas e respeitadas, interpretam a mesma mulher, mas em fases distintas da sua vida.
Fernanda Montenegro, aclamada por sua carreira, traz uma Eunice madura e profundamente marcada pelos traumas da ditadura, enquanto Fernanda Torres, entrega uma versão de Eunice que está em transição, lidando com o peso da perda e com as memórias de um passado complicado.
A habilidade de ambas em transmitir a complexidade emocional da personagem e costurar com perfeição a linha do tempo da narrativa é um dos maiores destaques do filme.
A crítica, ao observar essa dinâmica de geração, ressaltou o quanto a escolha das atrizes não foi apenas acertada, mas também uma forma de dar voz à resistência e à memória histórica do Brasil.
A direção de Walter Salles
Outro ponto fortemente elogiado foi a direção de Walter Salles, conhecido por sua habilidade em criar atmosferas densas e enredos que cativam o público de maneira emocional.
Em Ainda Estou Aqui, Salles opta por uma abordagem sutil e introspectiva, evitando grandes exageros dramáticos, o que confere ao filme uma intensidade emocional mais genuína.
A direção, delicada e precisa, leva o público a mergulhar nos sentimentos e dilemas de Eunice, proporcionando uma experiência que vai além das palavras. A forma como o diretor constrói o silêncio, o espaço e a narrativa visual reflete o luto e a busca por respostas, de uma maneira que ressoa profundamente com quem assiste.
O filme não apela para emoções fáceis, mas para uma reflexão profunda sobre o que é viver em um país marcado por perdas e cicatrizes ainda abertas.
A fotografia e a trilha sonora
A fotografia e a trilha sonora também foram pontos altos do filme, tornando a experiência sensorial ainda mais imersiva e artística.
A fotografia, de uma beleza sóbria e poética, é essencial para transportar o espectador para a época retratada e para as emoções contidas dos personagens.
As cores e a iluminação reforçam o tom de saudade e de luta presente na história, com cada cena cuidadosamente construída para dizer o que palavras nem sempre conseguem expressar.
Já a trilha sonora, com composições que variam do delicado ao intenso, acompanha a trajetória emocional de Eunice, amplificando ainda mais a carga dramática da narrativa.
A combinação desses elementos faz com que o filme seja mais do que apenas uma história – ele se torna uma experiência imersiva e transformadora.
A recepção do público nas redes sociais
Além da crítica especializada, o público também se manifestou de forma extremamente positiva nas redes sociais. Muitos espectadores relataram experiências emocionantes ao assistir ao filme, e o impacto causado pela narrativa foi unânime.
Muitos elogiaram a forma sensível como a história foi conduzida, reconhecendo que o filme não busca ser um relato histórico tradicional, mas sim uma perspectiva emocional dos efeitos de um regime autoritário na vida de uma mulher e sua família.
Comentários como “Uma obra necessária”, “Uma lição de humanidade” e “Um retrato poderoso sobre a resistência e o amor incondicional” foram compartilhados.
Para muitos, o filme é um lembrete da importância de se lembrar do passado para garantir um futuro melhor, e foi considerado por muitos como um dos melhores filmes de 2025.
Curiosidades sobre o filme Ainda Estou Aqui

Reprodução: G1
É claro que você sabe que Ainda Estou Aqui ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2025, certo? Esta vitória foi um marco para o cinema brasileiro, pois levou a produção nacional a uma nova dimensão de reconhecimento.
A vitória no Oscar não foi apenas um triunfo para o Brasil, mas também uma homenagem à memória de todos aqueles que sofreram durante o período da ditadura militar.
O filme não só conquistou o prêmio como também trouxe à tona discussões globais sobre direitos humanos e resistência, temas universais que continuam a ser relevantes em diversas partes do mundo.
O prêmio não apenas consolidou o filme como uma obra cinematográfica de importância histórica, mas também reafirmou a capacidade do cinema brasileiro de abordar temas universais com uma profundidade única.
O roteiro baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva
O roteiro de Ainda Estou Aqui é baseado no livro de mesmo nome escrito por Marcelo Rubens Paiva, filho de Eunice e Rubens Paiva. A obra, que mistura memórias pessoais e relatos históricos, foi adaptada para o cinema com grande fidelidade, o que garantiu uma conexão ainda mais íntima entre o público e a história de Eunice.
Ao trazer à tona as memórias pessoais de Paiva, o filme cria uma ponte entre o íntimo e o coletivo, mostrando como a luta e a dor de uma família podem se tornar um símbolo da resistência de um país inteiro.
O autor, que teve sua própria trajetória marcada pela dor da perda, conseguiu transmitir, através do livro e agora do filme, a sensação de que o luto nunca é completo, mas sim uma luta contínua.
A escolha das atrizes para o papel de Eunice
A escolha de duas atrizes para interpretar Eunice Paiva foi uma decisão artística certeira, pensada para representar diferentes estágios da vida da personagem.
A transição de uma Eunice jovem, ainda lidando com a dor da perda e buscando sua identidade em meio ao caos, para uma Eunice mais madura, lidando com as consequências de uma vida marcada pela repressão política, foi fundamental para a profundidade da narrativa.
As atuações de Fernanda Montenegro e Fernanda Torres foram perfeitas para expressar essa evolução emocional e histórica da personagem. A passagem natural do tempo – principalmente pela simbologia do vínculo de mãe e filha das atrizes na vida real – e as emoções transbordando da tela tornaram a história de Eunice ainda mais cativante.

Reprodução: TV Globo
A casa da família Paiva como locação
Uma das características mais marcantes do filme é o fato de parte das filmagens terem ocorrido na antiga casa da família Paiva, em São Paulo.
O local, que possui uma forte carga emocional e simbólica, foi o cenário perfeito para o filme, pois carrega consigo a memória de muitos momentos históricos que influenciaram a vida da personagem.
Filmar em um espaço real da história da família Paiva ajudou a trazer ainda mais autenticidade à produção, trazendo uma aura de realidade e profundidade emocional para o filme.
Cenas inspiradas em entrevistas reais
Além disso, algumas cenas foram inspiradas por entrevistas reais feitas com Eunice Paiva, a própria mãe de Marcelo Rubens Paiva.
Essas entrevistas foram fundamentais para o desenvolvimento da história, pois forneceram insights profundos sobre os sentimentos e as experiências de Eunice, que, em muitos aspectos, são refletidos na jornada do personagem.
O fato de o filme contar com relatos tão pessoais e autênticos conferiu ao longa uma densidade emocional que é difícil de encontrar em outros filmes baseados em fatos reais.
Onde assistir?
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Reprodução: Redes sociais
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